quinta-feira, 26 de maio de 2011

Uma espiadela no futuro do mundo SAP: SAPHIRE NOW


Eu sei, eu sei o SAPHIRE NOW foi semana passada e o resultado está refletido em milhares (talvez milhões) de reportagens em revistas especializadas ao redor do mundo. Exatamente para evitar situações como a do Dilbert é que propomos esse artigo:

Dilbert.com

Minha idéia original era pegar uma palestra e escrever um artigo sobre ela. Mas, ao invés disso, eu decidi lembrar a todos que vocês podem simplesmente logar no site do evento (link acima), se registrar GRATUITAMENTE e assistir todas as palestras.

É exatamente isso que nossa equipe está fazendo essa semana, algumas palestras que assistimos e que vale a pena dar uma olhada:
  • SAP HANA: Today's Solution for High-Performance Business Intelligence, Dave Carlisle - Chief Application Architect, Enterprise Business IT. Achei bem bacana, porque tem boas informações referentes a direção que o HANA vai tomar;
  • Building Tomorrow’s Enterprise with BI Solutions from SAP, Kelli Such, Director, IS Service Delivery Business Intelligence, North America Kraft Foods & Willem-Jan Veeneman, Head of Business Intelligence, Consumer Health - OTC Novartis. Muito bacana como painel de discussão com dois grandes clientes, vale a pena dar uma olhada. Particularmente a opinião de Kelli Such vale muito a pena dar uma olhada;
  • Making Business Intelligencean Advantage for Exactech, Thad Beavers, Director of Information Services. Uma visão interessante de BI em uma empresa de médio porte. Dá um gostinho de "sim, é possível".
Grande abraço,

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A Torre de Babel do BI

O CEO entra na sala e pergunta num tom monótono: 
- batemos a meta de vendas para o mês passado?

O responsável por vendas prontamente responde: 
- Sim

No exato mesmo momento, o diretor financeiro dizia: 
- Não

Ta bom, eu sei que a situação acima é cliché e também sei que ela está exagerada. Mas o ponto é válido: em inúmeras organizações (grandes, sérias, sólidas e estruturadas) vemos diversas respostas para a mesma pergunta. Os mais afoitos dirão que existe uma resposta correta e portanto as outras devem estar erradas.

Ledo engano, em muitos casos existem várias respostas certas. No exemplo acima, por exemplo, podemos considerar: 
  • vendas líquidas, vendas brutas, vendas com e sem comissão, 
  • a meta de vendas para um canal específico, para uma linha de produtos específica ou para toda a empresa,
  • a meta de venda para uma filial ou ponto de vendas específico ou para toda a empresa.
Apenas para dar ALGUNS exemplos. A resposta permanece: batemos a meta? Bom, sem querer chover no molhado: o problema está na pergunta. Qual meta? Que meta?

Essa é uma armadilha muito comum quando tentamos desenvolver soluções de BI: não compreender a pergunta e mesmo assim insistir em propor uma resposta. Infelizmente a realidade é mais complexa que isso, cabe a nós, profissionais da área, fazer as perguntas que deixem claro(s) o(s) motivo(s) por trás de uma pergunta. Cabe a nós garantir que conhecemos e compreendemos os termos, as definições, as formulas, as métricas, as variáveis de tempo e as exceções. 

Esse é o começo de um bom metadata e o único caminho seguro para efetivamente suportar a tomada de decisões nas organizações.

Grande abraço,

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ferramentas nacionais de BI

Uma de nossas leitoras, Deborah Barbosa, gostaria de saber quais opções estão no mercado de ferramentas de BI nacional. Além de Senior BI e Sadig. Alguém conhece outra opção? Deixe um comentário, por favor.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Template de BI, a melhor forma de ser igual a todo mundo

Se você é cliente, provavelmente já perguntou em uma reunião de avaliação de software de BI: "essa ferramenta traz templates para o meu modelo de negócio?" e se for um consultor ou responsável pela implantação de uma solução de BI, já se pegou desejando que aquele problema tivesse um guia de solução, tenho certeza.

A verdade é que a maioria das ferramentas de BI traz ou tenta trazer algum template para medir o básico: vendas, contas a pagar, contas a receber, gastos, giro de estoque etc. Algumas empresas dão ótimos nomes a esses templates. A SAP chama seus templates de Business Content.

Mas qual o real benefício que esses templates podem trazer? Vale a pena usar esses templates? Templates são de fato respostas mágicas e maravilhosas para todos os problemas?

Em primeiro lugar eu tenho que fazer uma ressalva: esse texto se refere de forma geral a templates e não a um template em específico. Ou seja, TALVEZ existam templates melhores que a média e certamente existem templates BEM piores.

Minha opinião é clara e já está dita no título desse post: templates são ótimas ferramentas para deixar a sua empresa exatamente igual a todas as outras. Por definição, templates são criados a partir das "melhores práticas" do mercado e portanto deveriam refletir o "estado da arte". É difícil imaginar que alguma inteligência (afinal de contas, fazemos Business Intelligence) pode ser empacotada de forma genérica para qualquer empresa e indústria, não?

Usar os templates, por outro lado, pode acelerar consideravelmente a implantação de indicadores e métricas, além de indicar o caminho a se seguir e estabelecer importantes baselines para começarmos a trabalhar. E por esse motivo, não podem ser ignorados completamente.

Aqui vão algumas dicas antes de sair usando templates:
  1. se a sua empresa quer liderar tendências, você deveria pensar duas vezes antes de usar um template de BI. Motivo? Simples, todos os seus concorrentes estarão usando templates parecidos;
  2. acredite em templates construídos por quem tem experiência no sistema transacional e não no sistema de BI. Motivo? A empresa que cria o sistema transacional conhece muito bem as regras de negócio e peculiaridades daquele sistema, nenhuma garantia quando o template vem do sistema de BI diretamente;
  3. em geral, templates são ótimos para métricas e atividades mais parecidas com commodities. Coisas do tipo: DSO, AOD, Stock Out etc. Métricas e indicadores que são razoavelmente os mesmos em diferentes indústrias e empresas;
  4. templates não são verdades absolutas. Usá-los para tornar o processo de implantação mais rápido, para estudar como o fabricante recomenda fazer ou mesmo para partir de um ponto inicial (baseline) é uma ótima idéia. Mas é preciso ter olho crítico e saber decidir o que faz e o que não faz sentido para a situação em questão.
Grande abraço,

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Brasil Intelligence: Resultados de Abril

Dando seguimento ao nosso compromisso firmado no artigo: Como definir e calcular suas métricas - Parte 3 (Final), abaixo os resultados referentes a março:


Os resultados do último mês podem ser vistos no próprio gráfico.

Como dá pra ver, o carnaval e o sapforum tiveram um impacto na nossa evolução mensal. Vamos acompanhar.

Grande abraço,